In the Dark of Night!
"Vou começar a ler o livro
As Vantagens de Ser Invisível :3 super ansiosa!"

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Capítulo 8: Vampiros


           

Abri os olhos, mas não pude ver nada, pois o lugar estava um breu.
“Por que em minha mente só havia tulipas brancas? Como vim parar aqui?”
- Vy?!
Eu conheço essa voz!
-Quem é você?! E como sabe meu apelido?! –perguntei exasperada. Nossa que pergunta besta.
- Vyollett, é o Jack! Você esta bem?! Por favor, diz que ele não fez nada com você!
Ah! Jack?!
- Ai Meu Deus! Onde estamos? Ele quem? Como viemos parar aqui? Cadê você?  Não estou te vendo! – estava quase chorando de desespero.
- Ora, ora. Quantas perguntas... Vy!
Virei-me rápido em direção a voz, quase fiquei sega com a claridade q vinha de fora. Pisquei algumas vezes para minha visão se acostumar.
- Naythan?! O que faz aqui?! – perguntei perplexa.




- Pergunta errada. - disse tranquilo. – A pergunta certa seria o que você esta fazendo aqui. Mas não se preocupe, irei respondê-la. – disse em tom irônico.
- O que você pretende com isso? Já não bastam as décadas de perseguição? – Jack parecia cansado.
Não ver o Jack esta me deixando preocupada, mas algo em minha mente diz que é melhor assim.
- Bem, como interrompeu-me querido irmão, vou direto ao ponto.
Estou com medo...
- Estenda a mão Vy. – Naythan parecia tão calmo e isso assustava-me mais, mesmo não conhecendo-o .
- Não! – da onde veio essa minha coragem?!
- Que garota desconfiada. - esse seu tom de voz esta me irritando. – Se não estender irei pega-la eu mesmo.
Respirei fundo, esperei alguns segundos, e estendi minha mão esquerda. Ele a segurou com força e tirou do bolso de trás de sua calça jeans preta, uma adaga com aspecto medieval.




Meu coração disparou, tentei soltar minha mão, mas ele a apertou. Meu peito subia e descia rapidamente.
Quando ele enterrou a adaga na palma de minha mão. Gritei desvencilhando-me de seus dedos. Lagrimas de dor escorriam pela minha face e caiam sob minha mão ensanguentada.
- Por que fez isso?! –disse em meio aos soluços.
Ouvi correntes se chocando uma nas outras. Virei-me para o fundo da caverna – ou sei lá o que era aquilo. Não pude ver nada, mas já sabia quem era: Jack!
Corri para o fundo da “caverna”, a escuridão dominou-me completamente.
- Jack, cadê você? - gritei.
- Não chegue perto! É isso que ele quer!
- Por favor, deixe eu te ajudar! - estava implorando.
- Não! Posso te matar.
Suas palavras atingiram-me de tal forma que parei imediatamente. Como assim?
- Vai embora. – ele precisava de mim de uma forma que não estava entendendo.
- Eu quero te ajudar, me...
- Vamos Jack! Libere seu eu verdadeiro! – Naythan gritou furioso.
- Para! Eu posso matá-la!
- Se isso acontecer, nós arrumamos outra. Elas nunca foram importantes para você, por que essa seria diferente?
Estou chocada, assustada, com medo e dor, muita dor.
- Isso é só... Diversão pra você...  Não é? – disse Jack ofegante.
- Não, é muito mais que isso. Vamos! Se não fizer, eu faço, mas não vai ser bom para ela.
Minhas pernas não se moviam, minha mente diz para sair correndo, mas meu coração... Mesmo assim dei alguns passos pra trás. Só senti as enormes mãos de Naythan agarrando meu cabelo e jogando-me contra o chão frio, um hálito doce invadiu minhas narinas, o reconheci de imediato.
- Se posso mesmo te ajudar, me diz o que tenho que fazer. – sussurrei.
- Mas poderia morrer.
- Confio em você, apesar desse seu segredo. – lágrimas escorriam.
- Tu-tudo bem... Estenda sua mão machucada, até sentir minha respiração.
Estiquei meu braço para o alto, sabia que sua respiração estava perto.
Sua língua roçou minha mão, a estendi um pouco mais e ele a lambeu. Então eu entendi! E isso deu-me mais medo, mas de uma forma estranha confiava em Jack, ao ponto de entregar-lhe meu pulso.
Parecia que agulhas estavam entrando, a mesma dor de meu sonho. Mordi o lábio inferior para conter o grito, mesmo assim alguns gemidos saíram. Estava perdendo os sentidos e meu corpo ficando mole, quando ele soltou meu pulso e eu cai... Estava fraca e meu corpo pesado, queria fechar os olhos e dormir eternamente, ouvi correntes se chocarem contra o chão e apaguei...

Um vampiro... Um vampiro... Um vampiro... Ele é um vampiro...

Minha cabeça doía, minha visão estava embasada, mãos gélidas agarravam-me com força...




- Ja-Jack... – minha voz não saia.
- Descanse meu anjo, vai ficar tudo bem. Já estamos chegando. – sua voz soava calma, mas no fundo preocupada.
Olhai para o alto e vi um céu cinza, com nuvens carregadas. Fechei meus olhos.


Abri os olhos lentamente, a claridade incomodou e eu pisquei algumas vezes. Reconheci a cortina que tamborilava com o vento que vinha da janela aberta, estava em meu quarto na pensão. Sentei na cama colocando a mão na cabeça, ela doía, mas meu pulso mais. Olhei para o lado e o vi.
Jack estava sentado como uma estátua, olhando além da janela.
- O que houve? – disse olhando meu pulso.
- Ainda dói? – ele estava distante.
- Um pouco.
- Tem que descansar, vou embora para você dormir. – já estava levantando.
- Não! Não vá! – meus olhos encheram de lágrima. – Estou assustada e não quero ficar sozinha.
Ele veio em direção a minha cama e sentou, colocou a mão sobre meu joelho afagando. Coloquei minha mão sobre a dele, ambas estavam gélidas.
- Você é mesmo o que minha mente esta gritando?
- O que ela esta gritando?
- Que eu devia ter medo e manter distancia, mas não é isso que meu coração... Vampiro...
Olhei em seus olhos, não precisava dizer mais nada.
- Meus Deus! Estou sem ar! – estava ofegando, meu pulmão iria explodir.
- Vy! Não desmaia, olha para mim!
Encolhi minhas pernas contra o peito. Por que isso? Isso não existe! Vou vomitar!
- Minha cabeça, dói! - disse meio aos gemidos.
Jack envolveu-me em um abraço apertado.
- É por isso que não posso ficar aqui, sempre vou te machucar, sempre vai correr perigo, vai estar sempre na incerteza de confiar ou não em mim. Não quero que passe por isso, quero que tenha uma adolescência tranquila, um... namorado romântico que te faça feliz. Uma vida normal.
- Mas e seu eu não quiser isso?
- Você não sabe o que diz!
- Sei o que quero. – disse convicta.
Ele riu e balançou a cabeça.
- Quando que você vai deixar de ser teimosa?
- Nunca. – disse com um sorriso nos lábios.
O afastei um pouco para olhar em seus olhos. Aproximei meu rosto ao seu, sentindo sua respiração, selei nossos lábios de forma delicada.
Jack agarrou minha nuca com força beijando-me com intensidade, enquanto afagava seu cabelo macio. Ele segurou minha cintura puxando-me mais para si, aconchegando-me em seu colo. Coloquei minhas mãos dentro de sua jaqueta de couro, senti seus músculos se movendo sob a fina blusa branca. Ele tirou a jaqueta com um sorriso malicioso nos lábios. Sua mão foi em direção minha camiseta. Parou de beijar-me e afastou o rosto um pouco.
- Posso? – sua respiração estava acelerada.
Fiz que sim lentamente com a cabeça, mordendo o lábio inferior.
Sua mão invadiu minha camiseta, subindo e descendo por minhas costas, arrepiando-me. Gemi prazerosamente. Queria que isso nunca acabasse essa sensação de segurança e prazer. Começou a dar selinhos em meu pescoço, estendi minha cabeça. Sua boca voltou-se novamente a minha, mordendo levemente. Minha respiração acelerou junto aos meus gemidos e ele sorriu.
Meu coração batia tão acelerado que parecia que iria explodir.
- Você vai ter um infarto. – disse se divertindo.
Comecei a rir, fazendo-o rir também. Quando paramos ainda fiquei em seu colo alguns minutos, ambos calados, rostos a alguns centímetros de distancia.
- Gosto estranhamente de você.  – vou ter um ataque cardíaco.
Jack puxou meu rosto e beijou minha testa. Meu coração martelava tão alto que era difícil ouvir seu riso baixo. Ele se afastou.
- Temia que dissesse isso...
- Eu também...
“Que diabos estava pensando para dizer uma besteira dessas?”
Cai de lado na cama e olhei pela janela. Uma lágrima traiçoeira caiu.
- Droga. – disse aos sussurros.
- Desculpe meu anjo, é só...
Ele deitou ao meu lado e acariciou meu rosto.

Desculpe por não ser parecido com meus personagens, mas achei essa imagem tão "Awwwwwn"
=^.^=
- Por que o que disse antes é verdade, mas resistir a você está sendo mais difícil do que imaginava. – sorriu.
- Oh! Não era minha intenção! – mordi meu lábio inferior. – Hum... Que horas são?
Jack colocou a mão embaixo do travesseiro e tirou meu celular.
- Uma e meia da tarde.
MEU SENHOR!!!
- A aula já acabou, o almoço já passou, o que faremos agora? – você n vai escapar das minhas perguntas.
- Posso te levar... Droga!
Nisso ouvi batidas de leve na porta.
- Vy, você esta ai? A porta esta trancada! – Miliett tentado ser discreta, difícil.
- Já vou!
Levantei e fui em direção a porta, quanto olhei para a cama ele já não estava mais lá. “Droga!” Fiz uma cara de “acabei de levantar” e abri a porta.
- Meu Deus! Onde tu se meteu?! Ficamos quase loucas de preocupação! Liguei umas quinhentas vezes no seu celular e só dava desligado! Você queria nos matar de susto?! –ela não respirou para falar isso tudo.
- Hey, calma! Tive uns problemas, não estava me sentindo bem, então fui para fora respirar, encontrei o clube de jardinagem... O clube de jardinagem! – estava me lembrando!
- Oi?
- Na-Nada... Então, fui até lá e acho que desmaiei, pois acordei aqui com a enfermeira da pensão. E daqui a pouco ela vai cobrar as visitas que faz para nós hehe. – ri nervosa.
- Poderia ter avisado depois que acordou! – disse fazendo beicinho.
- Awwwn amiga, desculpe! – a abracei apertado.
- Okay! Com esse abraço eu te perdoo!
- Linda! – disse piscando.


Ela terminou de entrar no quarto e sentou em sua cama.
- Vou me trocar e descer para comer algo. Okay? – precisava respirar.
- Quer que eu vá junto? – precisava despista-la.
- Não, esta tudo bem, prometo não demorar!
- Não confio no que esta me dizendo, mas tá.
- Prometo! Palavra de escoteira. – já estava me trocando.
Coloquei calça jeans escura, blusa básica listrada branca e preta, cardigã cinza claro e lita boot preta – meu único salto hehe.
- Você já foi escoteira?
- Não! – pisquei e sai rápido para o elevador.
Lá fora olhei para o céu e pensei... “E agora?"


Ignorem algumas fotos do vídeo, pleaseee! Hehe